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Vacina contra COVID-19 da Oxford-AstraZeneca

 

A vacina fabricada pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford foi licenciada para uso em países como Reino Unido, Índia, Argentina e agora Brasil. A meta é disponibilizar cerca de 3 bilhões de doses em 2021,.. Produzir uma vacina global exigiu estabelecer cadeias de fornecimento regionais com mais de 20 parceiros de 15 países 

No Brasil teve parceria da FioCruz, sendo chamada também de Covishield COVID-19

 

Mecanismo de ação

Chamada de ChAdOx1, abreviação de chimpanzé adenovírus Oxford, (AZD1222), a proteção é baseada no adenovírus (grupo de vírus que causam problemas respiratórios, como resfriados) enfraquecido de um chimpazé.  O adenovírus de chimpanzé é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. Depois de obtido, os adenovírus são amplificados em grande quantidade usando células cultivadas em biorreatores descartáveis. Estes adenovírus são purificados, concentrados e estabilizados para compor a vacina final. O vetor também contém a sequência genética das espículas do SARS-CoV-2. Os adenovírus que compõem a vacina não podem se replicar na pessoa vacinada (vírus não-replicante), mas são reconhecidos por nossas células, que desencadeiam uma resposta imunológica específica para a proteína S, gerando anticorpos e outras células (células T) contra o novo coronavírus.

 

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Efeitos colaterais:

Um incidente durante testes clínicos em setembro causou agitação: um paciente sofreu mielite após a vacinação. O processo foi interrompido brevemente até que um painel independente de especialistas determinou que a inflamação não estava relacionada à vacinação. Com a vacina da AstraZeneca, também ocorreram apenas as típicas reações de vacinação, como dor no local da injeção, dor muscular e dor de cabeça, além de fadiga. As reações de vacinação foram menos frequentes e mais suaves em indivíduos mais velhos.

 

Produção:

As doses também serão fabricadas pelo Serum Institute of India, o maior fabricante de vacinas do mundo. Segundo um acordo assinado entre Fiocruz e AstraZeneca/Oxford, 100 milhões de doses serão produzidas a partir do princípio ativo importado do parceiro da AstraZeneca na China, que então será preparado, envasado e rotulado no Brasil. Durante o segundo semestre de 2021, a Fiocruz terá o controle total da tecnologia e passará a produzir também o princípio ativo no país. As informações são da revista Exame.

 

Eficácia:

Os estudos de soroconversão da vacina Covishield, demonstraram resultados em ≥ 98% dos indivíduos em 28 dias após a primeira dose e > 99% em 28 dias após a segunda dose. A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo de 12 semanas. Os indivíduos que tinham uma ou mais comorbidades tiveram uma eficácia da vacina de 73,43%, respectivamente, foi similar à eficácia da vacina observada na população geral. Indicação de uso maior ou igual a 18 anos

 

Armazenamento

 As vacinas deverão ser acondicionadas em temperatura de +2ºC a +8ºC nas câmaras frias/refrigeradas. Referente a preparação da caixa térmica, essa deverá obedecer as recomendações já definidas no Manual de Normas e Procedimentos para vacinação disponível 

 

Referencias bibliográficas

https://noticias.r7.com/saude/vacina-de-oxford-traz-tecnologia-nunca-usada-em-larga-escala-11082020

https://portal.fiocruz.br/pergunta/como-e-feita-vacina-candidata-da-covid-19-da-universidade-de-oxford/astrazeneca

https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/23/segundo-informe-tecnico-22-de-janeiro-de-2021.pdf